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Caminhando ao pôr-do-sol

 

A jornada é longa e os caminhantes continuam, travessa após travessa, ao longo da linha ferrugenta.

Aqui e além, velhas casas abandonadas, outrora porventura repletas de vida, salpicam a paisagem.

Aqui e além, velhas casas abandonadas, outrora porventura repletas de vida, salpicam a paisagem.

 

Onde antes passavam comboios, crescem hoje arbustos, que por vezes dificultam a progressão dos caminhantes. Por vezes a vegetação é tão densa, que é necessário abrir caminho. 

Onde antes passavam comboios, crescem hoje arbustos.

Nalguns pontos, a vegetação cresce entre os carris.

  

O dia está quase a terminar mas ainda não podemos parar: temos de chegar à estação de Almendra onde iremos pernoitar.

Agora já não há túneis e por isso descansa-se onde calha…

Agora já não há túneis e por isso descansa-se onde calha…

 

O sol poente marca o final de uma longa jornada de marcha...

O sol poente marca o final de uma longa jornada de marcha...

 

A chegada à estação de Almendra acontece já ao escurecer. Hoje percorremos 24 quilómetros. Os caminhantes aproveitam agora para descansar na praia fluvial de Almendra.

Os caminhantes descansam ao crepúsculo, mergulhando os pés nas águas calmas do Rio Douro

Os caminhantes descansam ao crepúsculo, mergulhando os pés nas águas calmas do Rio Douro

 

A dormida é ao relento.

Na chaminé da estação, o mocho-pequeno-d’orelhas, vigilante, canta durante toda a noite.

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